Destaques

30 de março de 2014

Desfile: Alice Auaa out/inv 2014

Eu estou absolutamente apaixonada pelo desfile mais recente da marca Alice Auaa! A marca já é conhecida por incorporar elementos S&M nas coleções assim como silhuetas estruturadas.
A marca abriu suas portas em 1993, na cidade de Kobe no Japão, sob o nome de "Alice in the Modern Time". Se auto proclamavam uma espécie de "London Underground" e apoiavam eventos punks e new wave. A loja de Kobe fechou e uma outra foi reaberta em Osaka sob o nome de "Alice and Laboratory" em 1996. Devido à seu trabalho extremamente original de modelagem, os preços da marca são altos, o que lhes rendeu o apelido  de "A Chanel do Gothic Lolita".
Atualmente a Alice Auaa é uma das marcas góticas mais populares  do Japão. Yasutaka Funakoshi é o estilista que colocou neste desfile de outono/inverno 2013, modelos mascaradas e roupas que lembram samurais. Cortes de alfaiataria desconstruída, corsets, babados, studs, tiras e muito couro lembrando um pouco a estética punk. 

alice auaa gothic alternative fashion
 
 
 
 

Editorial: My Little Pony (com Audrey Kitching)

A Scene Queen Audrey Kitching (criadora do Trashy Style) e que já esteve aqui no blog também no post sobre Moda Alternativa para os Scene Kids é a estrela do editorial "My Little Pony" da Haunt Magazine.
O editorial mistura o colorido que já era o estilo da Audrey desde os seus tempos de celebridade do Myspce + um pouco de Kawaii + cabelos pastel. Eu adorei as fotos e alguns brinquedos que eram comuns pra quem foi criança na década de 80. Embora não use coisas assim coloridas, acho lindo os alternativos que se identificam e que usam e abusam das cores! E a audrey tá ficando mais velha e cada vez mais bonita!

audrey kitching alternative fashion editorial
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Review: Blusa Black Frost 119

E lá venho eu com mais um review de uma blusa da Black Frost! Na verdade, a qualidade da marca já é comprovada e fica complicado não se repetir nas minhas opiniões, que costumam ser positivas!
O review de hoje é da blusa 119, essa belezinha aí de mangas compridas e que formam uma luva na ponta!

Black-Frost-Blusa-119

Essa é a hora perfeita pra comprar as blusas de manga comprida da Black Frost. O outono acabou de começar e a gente sabe que em certas regiões mais sulistas deste país, o friozinho vai começar a bater em breve. Então, é bom já ter uma peça estilosa pronta pra usar! Eu já tenho a blusa 123 em veludo e acho que ela é uma ótima opção também!

A blusa veio embrulhadinha, como um presente e a BF sempre manda um monte de cartões de visita! O legal é que quando alguém pergunta onde tem a peça pra vender, a gente pode dar o cartãozinho pra pessoa ^^


A blusa é em malha cirrê, que de longe dá aquele brilho meio vinil, látex... tem manga longa que forma uma luvinha no punho (ótima pro frio né?), o decote é regulável por ilhóses, você pode usar mais aberto ou fechadinho.

blusa-black-frost-119

O fecho frontal em ziper é muito prático na hora de vestir. A peça é acinturada, o que permite que se encaixe muito bem no torso sem a necessidade de amarrações atrás, é bem justinha, o que é bom porque no frio a gente sempre usa uma jaqueta ou casaco por cima. Existem detalhes em matelassê na diagonal, esse tipo de corte dá a ilusão de cintura mais fina.

review-blusa-black-frost-alternative-fashion

As blusas da Black Frost são sempre associadas com leggings. Mas eu gosto de experimentar e especialmente, de usar as peças da marca com saias! Eu montei um look com esta blusa usando uma saia, vocês podem ver o look no meu blog pessoal, o Diva Alternativa! Não deixem de visitar! Clique na imagem pra acessar o link ou aqui: http://diva-alternativa.blogspot.com.br/2014/03/look-dark-shine-blusa-black-frost-bota.html

http://diva-alternativa.blogspot.com.br/2014/03/look-dark-shine-blusa-black-frost-bota.html

- Outros posts e reviews da Black Frost
- A Black Frost no Diva Alternativa


21 de março de 2014

Editorial: Electric Witches

Editorial da fotógrafa Danielle Levitt. Esse editorial é um mix de estética pós-punk, gótica e também de um gótico mais pós moderno cheio de cores claras,coroas de flores, influência Hipster. Finalizando com uma foto muito punk com cores fortes e animal print!
Não preciso dizer que tenho tendência a gostar mais dos looks all black, mas em cada foto, isoladamente, um elemento me atrai... os de couro e vinil! Eu amo essa estética fetichista de preto, alfinetes, studs! Em algumas fotos vemos saias de tule, cuja história eu contei [neste] post e tem tudo a ver com a moda das subculturas.

 


Comparação: Rihanna x Jordan (com calcinha ou sem?) =P

Não resisti de postar essa comparação. 
Hoje, no meu feed do Facebook, alguém postou um link sobre a "polêmica" de Rihanna estar usando uma saia de renda com a calcinha à mostra.
Eu bati o zóio e pensei, polêmica naaadaaaa! Polêmica é usar uma saia transparente sem calcinha na década de 1970!!

Sim, o que Rihanna fez está longe de ser novo. Ora, desde quando calcinha pink comportada num look branco (cor associada à inocência) choca alguém? Que conservadorismo.

Em 1975 (1975!!!!), a punk Jordan (citada no post sobre a saia de tule), usava anágua como saia, sem calcinha e saía na rua (foto abaixo). 
Eu digo: não se iludam, as subculturas já fizeram de tudo, já chocaram gerações. Muitas das estéticas "chocantes" de hoje, são apenas um revival subcultural amenizado ou uma cooptação da moda alternativa.

Esse post foi apenas uma homenagem à atitude das fascinantes garotas punks de 30 anos atrás.


Betsey Johnson: uma avó punk!

Como o post anterior foi sobre as saias de tule, achei justo falar de uma "punk" que há 40 anos faz moda alternativa e uma das características de sua marca é justamente a presença constante das saias ao estilo tutu.
Eu gosto muito da Betsey Johnson, tanto que ela tem a própria tag aqui no blog. Mas esse gostar não se limita às criações dela. Mesmo porque algumas peças que ela cria eu não usaria; o que me fascina é que Betsey é uma jovem senhora de apenas 71 anos, tem aquilo que no meio da moda chamamos de "estilo próprio". Faz seus desfiles no mainstream (que sempre critica suas coleções) e nunca se rendeu à eles em termos de seguir tendência.


Pra entender as criações da Betsey e compreender porque alguns elementos se repetem com muita frequência em suas criações (saia de tule, animal print, cores vibrantes, cabelos coloridos) é preciso conhecer sua história. A partir daí é celebrar o fato de que quando um estilista cria um estilo próprio, você já sabe o que esperar e consequentemente, se um dia você quiser usar aquele tipo de roupa, você já sabe à qual marca recorrer!

Fatos de sua vida...
- Betsey foi parte de um movimento estético, musical e cultural dos anos 1960 chamado Youthquake. E isso significava ser amiga de pessoas como Twiggy, Edie Sedgwick, Mary Quant e Andy Warhol (vocês tem noção disso??).
- Na década de 1970, Betsey foi estilista de uma marca chamada Alley Cat, que era popular entre os músicos roqueiros da época.
- Betsey foi casada com John Cale, da banda Velvet Underground.
- Em 1978, no auge da cena Punk, ela criou sua própria marca.
- Betsey é mãe solteira e teve que se virar pra criar a filha sozinha.
- Betsey é sobrevivente de câncer de mama.
- Betsey gosta de ir  à Toquio buscar inspiração para suas criações.
- No ano passado ela e a filha, Lulu, ganharam um reality show num canal americano.

Lulu & Betsey: mãe alternativa

A filha de Betsey Johnson, que se chama Lulu, conta que quando criança, Betsey ia buscá-la na escola vestindo meia arrastão, saias de tule e estampa de leopardo. As mães de outras crianças não se vestiam daquele jeito e as crianças zombavam de Betsey. Lulu ficava muito magoada, de xingar os coleguinhas que criticavam sua mãe.
Apenas com 10 anos de idade Lulu compreendeu. Enquanto as outras mães odiariam ver suas filhas vestidas de bustier preto, meias arrastão, saias de tule e saltos altos; Betsey ficou feliz de ver a filha vestida daquele jeito e disse brincando: "OMG! Você se converteu, agora é mesmo minha filha!!". Enquanto as mães comuns diriam, "que roupa horrorosa, vá se trocar, já!". Betsey celebrava a ousadia da filha! Lulu ainda acrescenta que não é porque a pessoa virou mãe ou está na faixa dos 30 anos que deve se vestir de forma "careta", cada pessoa deve seguir seu próprio estilo.

Betsey e as netas: não é todo mundo que pode usar uma calcinha-cueca por cima da legging...

Algumas de suas criações mais recentes.


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